segunda-feira, 19 de setembro de 2011

#euvotodistrital


Na grande cidade de São Paulo encontra-se grande diversidade. Tanto em quantidade, quanto em qualidade. Em algumas ocasiões, a diversidade típica dessa grande metrópole é o que a enriquece, mas em outras, é o que faz dela uma cidade motivo de vergonha aos seus moradores que tem consciência do que é ter uma vida digna.
Mas o assunto de tal texto é mais do que exibir de forma clichê a tão conhecida e pouco discutida desigualdade em São Paulo. Pretendemos mostrar que isto não é, para muitos, motivo de desistir, muito menos de deixar os sonhos morrem, ou a arte morrer.        
Talvez, não seja de conhecimento geral que existem talentos riquíssimos dentro das favelas da nossa cidade, que julgamos conhecer tão bem. Muitos enchem peito a dizer sobre o amor à cidade. Mas ama de verdade aquele que luta para que ela seja a ideal, invejada, desejada e copiada por seus bons exemplos.
É este tipo de disposição, de mudar toda uma realidade, que encontramos em muitos moradores de bairros humildes da zona sul, como Jardim Ângela, Jardim Nakamura, Jardim Kangohara, Jardim Bolônia, e tantos outros. Certamente, ao tentar ler estes nomes em voz alta, eles viraram trava-línguas. Não se assuste, acontece com quem nunca os pronunciou ou ouviu falar de sua existência. O fato é que lá se encontram jovens usando a arte de rua, rap, hip hop e grafite, para encontrar suas origens, entender de onde vieram seus pais, já que seus sobrenomes não ajudam nessa parte. E é por meio disso tudo que eles aprendem a rimar, fazer poesia e buscar sobre o seu passado.
          


Ver reportagem completa

Nenhum comentário:

Postar um comentário